Conferência Goiânia Noise Festival com Mestre Marcatti

 

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Acredito que os caras da Monstro Discos se cansaram de fazer o Goiânia Noise como em suas outras 21 edições, botaram para ferver, de vez, nessa edição a grande atração é o SEPULTURA, uma das maiores referências da cena Metal do mundo, detalhe , são daqui , independente,  dos irmãos , Max e Igor, já que o Noise é o maior festival independente da categoria na América Latina, colocando no mapa, Goiânia, como terra do Rock, e não de duplas sertanejas, a banda superou , faz tempo, o passado, a nova formação é ainda mais paulada! Quem viver verá!  Ainda tem NAÇÃO ZUMBI, MATANZA, CPM 22, Mechanics, Two Wolves, Sotão e muito mais!

sepultura

Em sua mais nova edição, o Goiânia Noise, jogou pesado, inventaram a cena, colocaram a cidade no mapa, surgiram vários outros festivais na cola, Bananada, Vaca Amarela, só para citar, entre outros de relevância nacional. Mas nenhum deles com a mesma envergadura e moral do ponto de vista da visibilidade.

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Explico, de cara, o nome, Goiânia Noise, vendeu a cidade como nenhum outro produto cultural, o sertanejo, fez ou faz sucesso para as duplas, o Noise, introduziu o discurso da economia criativa, fez história.

Então, quando em 2016 Axl Rose sobe nos palcos com AC\DC causando o maior abalo, matando a pau, eu pirei, os caras da Monstro fizeram algo semelhante com a introdução da CONFERÊNCIA, onde em 4 dias , na semana anterior ao festival, a Monstro Discos colocou a galera discutindo o que é ser independente neste conturbado 2016.

Aliás , o fim do mundo, papo manjado, que era para ter acabado em 29 de julho, mas segundo teorias da conspiração teria sido adiado, por causa do Noise. Isso é uma piada, “of course”!

É guerra, é crise para todo lado, e nesse cenário de terra desolada, da falência econômica do mundo em mais uma nova crise do capitalismo, modo de produção, baseado no lucro, ao meu ver, furado, vem os caras do Noise discutir, debater fazer o cérebro funcionar.

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É esse o espírito e a intenção da CONFERÊNCIA, não iremos cruzar os braços e lamentar, é muita decepção, queremos transgredir, acho que foi que pensaram, vamos conversar e encontrar alternativas para a cena independente, afinal, segundo o plano astral, essa turbulência, faz parte de um processo chamado de nova era, onde o mundo vai mudar e para melhor.

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Nessa terça-feira , dia 2 de agosto, rolaram duas mesas de bate papo, “Mercado para publicações independentes” e outra “Rock , Quadrinhos e Independência” que contou com a presença do cartunista Marcatti, um ícone dos quadrinhos brasileiros, um mestre, um verdadeiro artista , no mais amplo sentido da palavra, não faz concessões, ao mercado, uma vez que o papo era ser independente, onde ele nada de braçada.

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O Blog Tecnocibernético, carro chefe das Organizações Boris de Pedra, acompanhou tudo de pertinho, como e quando tudo começou, lá em 1977, suas ligações umbilicais com o movimento Punk, principalmente com os RATOS DE PORÃO,  enfim, mostrou sua dignidade, conheci seu trampo na revista “Chiclete com Banana”, seu traço inconfundível, sempre houve uma comparação, de Marcatti com Robert Crumb, mas desde os anos 80, sou fã de quadrinhos desde criancinha, fazia um link dele com Gilbert Shelton, autor de “Freak Brothers”, o que o próprio Macatti nos contou.

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Foi sensacional, uma verdadeira aula, um mestre, na minha particular, senda espiritual,  me ensinou muito, como a disciplina, no exercício de sua nobre arte, fiquei fascinado, emocionado, a ponto de lágrimas revelarem meu estado de espírito, por sua dedicação, como uma devoção, um homem abençoado por Deus, segundo Râmakrisnha, todas as religiões levam a consciência divina , samâdhi, já Confúncio, o sábio chinês, dizia que “escolhe um trabalho que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida” era como se falasse de Marcatti que nos explicava sua rotina, seu amor e sua independência.

Alan Moore

Também me ocorreu, em seu depoimento, Alan Moore, uma lenda dos quadrinhos, que afirma haver uma conexão entre a magia e a criatividade, tema de Promethea, uma de suas HQ´s mais famosas, era uma outra faceta de Marcatti, muito emocionante, contagiante seu estado de espírito. Sinceramente, me senti abençoado, iluminado, guiado pelo meu anjo guardião e por Deus por estar ali naquele momento. Bendito seja Goiânia Noise Festival.!!!!

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Cheguei em casa com a energia fluindo, o tempo todo carregado nos braços de Jesus Cristo e acompanhado pelos mestres ascencionados e por anjos guardiões e arcanjos dos setes raios que me ensinaram o Tamas, segundo os evagelhos de Râmakrishna, espírito de resistência ao mal, com o propósito da própria conservação, amém, liguei o computador e comecei a escrever.

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Râmakrishna foi um sábio hindu, de origens védicas, um homem santo na Índia, que passou 12 anos estudando todas as religiões , tinha em Jesus Cristo seu mestre maior. O seu evangelho, escrito por Swâmi Abbedanânda, tem sido um dos meus instrutores espirituais, assim como o Reiki, sou grato pelo equilíbrio e demonstro meu amor à Deus por meio do meu ofício que é escrever.

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Conexão BELAS ARTES – 12 de Setembro no DuQuintal – Gastro Bar

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No dia 12 de setembro acontece o Conexão BELAS ARTES, com a proposta de valorizar artistas locais e regionais com trabalhos autorais e produções próprias. O evento vai ser no DuQuintal- GastroBar, que fica na Rua C. 158, Qd.315 Lt.04 – Jd. América, 74255-150 Goiânia;que junto com a produtora cultural Poliana Barbosa lançam o Projeto Conexão Belas Artes, para que os artistas possam mostrar todo o encanto goiano que se encontra na música e na arte.
Nessa noite, teremos desafios de músicas autorais, Stand UP, exposições de telas e gastronomia de primeira.
Então se liga que o projeto tá só começando e pra ficar realmente bonito, precisamos de todos vocês!

LANÇAMENTO do Livro: “COMICZZZT! ROCK E QUADRINHOS: POSSIBILIDADES DE INTERFACE”de Marcio Júniorr.

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Marcio Júnior lança livro :”COMICZZZT! ROCK E QUADRINHOS: POSSIBILIDADES DE INTERFACE”

03 de SETEMBRO, QUINTA-FEIRA será o LANÇAMENTO do livro “COMICZZZT! ROCK E QUADRINHOS: POSSIBILIDADES DE INTERFACE” de Márcio Mário da Paixão Júnior

A interface entre Rock e Quadrinhos é possível? Quais foram e no que resultaram estas tentativas de interface? Existe HQ musical e música quadrinística?

Para enfrentar estas questões, COMICZZZT! usa e abusa da Contracultura, capas de disco, Tubarões Voadores e todo o processo criativo por trás de Música para Antropomorfos, antológico disco-livro de Fabio Zimbres e Mechanics.

Márcio Mário da Paixão Júnior nasceu em Goiânia, em 1972. Produtor cultural e Mestre em Comunicação pela UnB, é sócio-fundador da Monstro Discos /http://www.monstrodiscos.com.br/ , MMarte Produções e Escola Goiana de Desenho Animado. Criou o Goiânia Noise Festival e a TRASH – Mostra Goiana de Filmes Independentes. Dirigiu O Ogro e produziu Faroeste: um autêntico western, premiadíssimas animações. Editou as revistas Into, Voodoo! e Macaco. Quadrinista bissexto, é também vocalista da banda Mechanics https://www.youtube.com/watch?v=E0i6B7C0-h8

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O COICE -“Eu Sei Que Vou” – Single & Clip

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Assista o clip de “Eu Sei Que Vou” acessando https://www.youtube.com/watch?v=ge15czor_04&list=PLQeOMty3CpbGXKNfcOp2U7xEUf2c

O COICE, novo projeto musical de Boris de Pedra, baixista e compositor que já vem há algum tempo trilhando a estrada do Rock and Roll. Com passagens por bandas como Primeira Pedra, que atuou nos anos 90, após um disco solo, em 2001, e participação na Eletrovolts, com Katú Leão, e também com a banda pop gótica, Doentes do Amor.

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Apesar da história, Bóris é citado no livro “Das Cores Ao Século XXI” http://www.mediafire.com/view/3acmw8ojqkvztp1/Livro_PDF_DasCoresAoSeculoXXI_final.pdf um relato da cena pós punk de Goiânia, nos anos 80, onde se destacaram Décimo Sétimo Sexo, Quarto Mundo e Restos da Cultura Proibida. Mesmo assim, ainda é um desconhecido do grande público, mas uma referência da cena underground. O COICE ainda conta com os vocais de Rodrigo Laterza, as guitarras de Bahra e Xexéu; e a bateria de Wendell Lee Jones.

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Já são 3 anos ensaiando e tocando não apenas músicas novas, mas também reciclando composições de suas antigas bandas, já citadas acima. Segundo Bóris, o segmento da música independente, em qual atua, recebe poucos holofotes da mídia, é um trabalho de formiguinha, feito aos poucos, ao longo do tempo, mas consistente, calcando em composições autorais e uma postura artística autêntica com um amadurecimento que só o tempo empresta aos guerreiros do Rock.

Recentemente, O COICE gravou o single “Eu Sei Que Vou”, com a produção de Lúcio Malagoni, ex-integrante do Décimo Sétimo Sexo, banda que marcou época, em Goiânia, nos anos 80. As bases e os vocais foram gravados em seu estúdio, o Dart Verde https://tecnocibernetico.wordpress.com/2014/11/16/dart-verde-os-redondos-estao-de-volta-na-cena/

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Esse, Dart Verde, também dá o nome para sua banda. A ideia já estava concebida, como todo o trabalho de O COICE, já são 3 anos, mas que vem sendo lapidado por Bóris nas últimas décadas,nos anos 80 com os Doentes à Procura da Cura, nos anos 90 com a Primeira Pedra e também com Os Cavernas, em 2001 lançou “Pra Você, disco solo, com sucessos radiofônicos; na sequência atacou com Eletrovolts, das músicas ‘Rolo Compressor” e “Nitroglicerina” que abrem as apresentações de O COICE.

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Com o áudio pronto e estando a disposição do público, no Soundcloud, a banda partiu para a produção de seu primeiro videoclipe. Para essa empreitada, convidaram Jadson Junior. Figura constante da cena local. Além de DJ, onde Jadson atua como Jurassik Dark, nome de seu blog http://jurasikdark.blogspot.com.br/, bastante cultuado na Internet. O audiovisual foi pensado a partir das regras do dogma 95, manifesto feito por cineastas dinamarqueses, como Lars Von Trier e Thomas Vinterberg, como o uso de luz natural, uma camara na mão entre outras regras que não foram todas seguidas.