MILD ORANGE – Rock Suave.

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Mild Orange, banda  de Dunedin, na Nova Zelândia, um rock maneiro, com guitarras dedilhadas, muita melodia, músicas para viajar.

Eles lançaram recentemente  o primeiro disco, “Foreplay”. Por sua vez, o nome da banda , traduzido para o português, simplesmente, “laranja suave”, passa o clima da banda, que pode ser notado em “Some Thing”, o hit.

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Você pode ouvir o disco deles;  https://soundcloud.com/mildorange. As letras tratam do amor à distância, sobre o amor ingênuo, isso embalado , pela levada, que transmite calma, passa serenidade, relaxa.

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A Laranja Suave, Mild Orange, surge com Josh Mehrtens e Josh Reid, ambos tocam guitarra, Tom Kelk, baixista; Jack Ferguson, na bateria. Eles ainda não fizeram shows  em outros países, mas logo deverão ser conhecidos nos Estados Unidos e na Europa. A sonoridade permite que subam em palcos por todo o mundo.

 

 

Conferência Goiânia Noise Festival com Mestre Marcatti

 

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Acredito que os caras da Monstro Discos se cansaram de fazer o Goiânia Noise como em suas outras 21 edições, botaram para ferver, de vez, nessa edição a grande atração é o SEPULTURA, uma das maiores referências da cena Metal do mundo, detalhe , são daqui , independente,  dos irmãos , Max e Igor, já que o Noise é o maior festival independente da categoria na América Latina, colocando no mapa, Goiânia, como terra do Rock, e não de duplas sertanejas, a banda superou , faz tempo, o passado, a nova formação é ainda mais paulada! Quem viver verá!  Ainda tem NAÇÃO ZUMBI, MATANZA, CPM 22, Mechanics, Two Wolves, Sotão e muito mais!

sepultura

Em sua mais nova edição, o Goiânia Noise, jogou pesado, inventaram a cena, colocaram a cidade no mapa, surgiram vários outros festivais na cola, Bananada, Vaca Amarela, só para citar, entre outros de relevância nacional. Mas nenhum deles com a mesma envergadura e moral do ponto de vista da visibilidade.

MECHANICHS

Explico, de cara, o nome, Goiânia Noise, vendeu a cidade como nenhum outro produto cultural, o sertanejo, fez ou faz sucesso para as duplas, o Noise, introduziu o discurso da economia criativa, fez história.

Então, quando em 2016 Axl Rose sobe nos palcos com AC\DC causando o maior abalo, matando a pau, eu pirei, os caras da Monstro fizeram algo semelhante com a introdução da CONFERÊNCIA, onde em 4 dias , na semana anterior ao festival, a Monstro Discos colocou a galera discutindo o que é ser independente neste conturbado 2016.

Aliás , o fim do mundo, papo manjado, que era para ter acabado em 29 de julho, mas segundo teorias da conspiração teria sido adiado, por causa do Noise. Isso é uma piada, “of course”!

É guerra, é crise para todo lado, e nesse cenário de terra desolada, da falência econômica do mundo em mais uma nova crise do capitalismo, modo de produção, baseado no lucro, ao meu ver, furado, vem os caras do Noise discutir, debater fazer o cérebro funcionar.

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É esse o espírito e a intenção da CONFERÊNCIA, não iremos cruzar os braços e lamentar, é muita decepção, queremos transgredir, acho que foi que pensaram, vamos conversar e encontrar alternativas para a cena independente, afinal, segundo o plano astral, essa turbulência, faz parte de um processo chamado de nova era, onde o mundo vai mudar e para melhor.

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Nessa terça-feira , dia 2 de agosto, rolaram duas mesas de bate papo, “Mercado para publicações independentes” e outra “Rock , Quadrinhos e Independência” que contou com a presença do cartunista Marcatti, um ícone dos quadrinhos brasileiros, um mestre, um verdadeiro artista , no mais amplo sentido da palavra, não faz concessões, ao mercado, uma vez que o papo era ser independente, onde ele nada de braçada.

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O Blog Tecnocibernético, carro chefe das Organizações Boris de Pedra, acompanhou tudo de pertinho, como e quando tudo começou, lá em 1977, suas ligações umbilicais com o movimento Punk, principalmente com os RATOS DE PORÃO,  enfim, mostrou sua dignidade, conheci seu trampo na revista “Chiclete com Banana”, seu traço inconfundível, sempre houve uma comparação, de Marcatti com Robert Crumb, mas desde os anos 80, sou fã de quadrinhos desde criancinha, fazia um link dele com Gilbert Shelton, autor de “Freak Brothers”, o que o próprio Macatti nos contou.

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Foi sensacional, uma verdadeira aula, um mestre, na minha particular, senda espiritual,  me ensinou muito, como a disciplina, no exercício de sua nobre arte, fiquei fascinado, emocionado, a ponto de lágrimas revelarem meu estado de espírito, por sua dedicação, como uma devoção, um homem abençoado por Deus, segundo Râmakrisnha, todas as religiões levam a consciência divina , samâdhi, já Confúncio, o sábio chinês, dizia que “escolhe um trabalho que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida” era como se falasse de Marcatti que nos explicava sua rotina, seu amor e sua independência.

Alan Moore

Também me ocorreu, em seu depoimento, Alan Moore, uma lenda dos quadrinhos, que afirma haver uma conexão entre a magia e a criatividade, tema de Promethea, uma de suas HQ´s mais famosas, era uma outra faceta de Marcatti, muito emocionante, contagiante seu estado de espírito. Sinceramente, me senti abençoado, iluminado, guiado pelo meu anjo guardião e por Deus por estar ali naquele momento. Bendito seja Goiânia Noise Festival.!!!!

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Cheguei em casa com a energia fluindo, o tempo todo carregado nos braços de Jesus Cristo e acompanhado pelos mestres ascencionados e por anjos guardiões e arcanjos dos setes raios que me ensinaram o Tamas, segundo os evagelhos de Râmakrishna, espírito de resistência ao mal, com o propósito da própria conservação, amém, liguei o computador e comecei a escrever.

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Râmakrishna foi um sábio hindu, de origens védicas, um homem santo na Índia, que passou 12 anos estudando todas as religiões , tinha em Jesus Cristo seu mestre maior. O seu evangelho, escrito por Swâmi Abbedanânda, tem sido um dos meus instrutores espirituais, assim como o Reiki, sou grato pelo equilíbrio e demonstro meu amor à Deus por meio do meu ofício que é escrever.

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Motorama, Post Punk Russo

Motorama https://soundcloud.com/motorama é uma banda Post Punk de Rostov-on-Don, na Rússia. Um grupo de Rock de meninos com uma menina no baixo.

Aliás, Motorama, é uma das bandas , russas, que mais vem se destacando na cena independente local, nos Balcãs, e também ganhado destaque no cenário internacional.

Foi fundada em 2005, por Vladislav Parshim, vocal e guitarra, hoje conta com Airin Marchenko, a menina, no baixo.

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Além de Maxim Polivanov, guitarra; Alexander Norets, teclados; e Oleg Chernov, na bateria.

Eles fazem um som na linha do Human Tetris https://tecnocibernetico.wordpress.com/2016/04/30/human-tetris-rock-gotico-de-moscou/ , outra banda russa de Moscou, com fortes influências, do Pós Punk, do Joy Divison.

Já lançaram três álbuns, o primeiro
“Alps”, em 2010, de forma independente; em 2012, “Calendar”e
“Poverty”, em 2015, ambos pela Talitres Records.
 

 

 

 

Human Tetris- Rock Gótico de Moscou

Human Tetris- Rock Gótico de Moscou.

Escrito por Boris de Pedra

Human Tetris é uma banda formada em Moscou, Rússia, em 2008 por : Arvid Kriger (vocal e guitarra), Maxim Zaytsev (baixo), Maxim Keller (guitarra), Sasha Kondyr (bateria).

A sonoridade da banda lembra muito o Joy Division; a voz de Kriger se assemelha muito ao timbre de Ian Curtis.

Devido a essa e outras características, a banda, pode ser classificada como Post Punk, mas precisamente ao renascimento de um estilo, na primeira década do século XXI, que esteve em voga, na vanguarda, na década de 1980, tendo o Joy Division como um de seus maiores representantes.

Na Europa e Estados Unidos, o Post Punk, também a vertente New Wave, estilos que seguiram adiante após o movimento Punk, o rock gótico também chamado de dark wave, que no século XXI ganha seu revival, em meio ao Indie Rock, como bandas como o Interpol e que tem muitos cultuadores na Rússia como o Human Tetris.

Apesar de serem russos, os Human Tetris cantam em inglês, como a maioria das bandas de rock de Goiânia, isso realmente facilita entrar no mercado internacional, possivelmente o motivo de ter tido acesso ao Human Tetris.

Como baixista, que sou e fã do Peter Hook, aquele que chamei de Jimmy Page do New Order, o estilo, do Human Tetris deles me agrada muito, a linha de baixo na frente, uma guitarra esperta e sofisticada, cheia de nuances, bateria seca, chimbal dobrado, técnica que ficou famosa com o U2; enfim até, naquela época, em 1986, adolescente, montei uma banda Doentes à Procura da Cura (dpC) com essa pegada. E de carona, nesse revival, rebatizada de doentes do Amor (ddA).

O Human Tetris funcionou até 2012. Nesse meio tempo lançaram três materiais: ”Human Tetris”, ”Soldiers” e ”Happy way in the maze of rebirth”.

Arrisco dizer que quem curte o universo gótico vai ter muita afinidade pelos moscovitas, são músicas atuais com aquela pegada marcante do Joy, dos primeiros discos do The Cure, outra grande influência minha; como baixista e compositor; enfim, que nos arremetem ao Krautrock, uma faceta, proto punk, do rock alemão, que somado ao rock progressivo, foram o alicerce, para a fomentação e invenção da música eletrônica com o Kraftwerk.

 

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Edi Rock é o Rapper! “Contra Nós Ninguém Será”

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Edi Rock é o rapper, um dos integrantes dos Racionais, com Mano Brown, K.L.Jay e Ice Blue. O post é para falar de “Contra Nós Ninguém Será”  https://www.youtube.com/watch?v=C0-RIvgHF0I , disco solo que Edivaldo Pereira Alves, mais conhecido como compositor brasileiro e Rapper, lançou em 2013. Já acompanho os Racionais, desde os anos 1990, me amarrei em “Cores e Valores”, um marco na evolução, na nova linguagem musical do Rap.

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Aliás, cabe aqui uma comparação, como ouvinte e potencial crítico musical, enfim, em todo caso, o álbum solo do Edi Rock já traz pistas do que viria no “Cores e Valores”, uma nova linguagem, uma sonoridade diferente, bastante criativa e instigante, o som é calcado no melhor do Groove.

Edi Rock entende muito de soul music tupiniquim, leia-se Tim Maia, chama o síndico, sendo um ótimo poeta urbano, com olhar clínico das ruas, da realidade brasileira.
O nome do disco vem bem a calhar, após sua audição, ouvimos a evolução do rap; sabemos, se estamos com o Edi Rock, “Contra Nós Ninguém Será”.

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Depois de 5 discos com os Racionais, Edi Rock, lançou, em 2013, “Contra Nós Ninguém Será”, são 23 faixas, ainda com a participação especial de Falcão, de O Rappa, Ndee Naldinho, Alexandro Carlo, do Natiruts, só gente boa, muito bem acompanhado.

Tem também participação dos manos dos Racionais MC´s, Mano Brown, KL Jay e Ice Blue. Além do Helião, do RZO.

O rapper, Edi Rock, trabalhou durante 6 anos em “Contra Nós Ninguém Será”, por isso, na primeira audição, percebemos tratar de uma obra prima do Rap brasileiro, que mostra, indica um novo caminho, na evolução do estilo, que fica cada vez mais melódico e sofisticado em uma linguagem musical nova, que traz mais criatividade, enriquecendo com ritmos, Groove e Balanço, sendo um referencial, sem dúvida, para a nova música moderna brasileira.

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https://www.youtube.com/watch?v=eRR-ctXuflY

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Johnny Hooker faz Macumba Musical Brasileira

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Johnny Hooker é um dos novos grandes nomes da Música Brasileira. Natural de Recife, John Donavan, seu nome original, apresenta um visual que mistura Glam Rock e Tropicalismo, segundo o cantor sua santíssima trindade é composta por Bowie, Madonna e Caetano.

Esse “mix “pode ser ouvido em “Amor Marginal” https://www.youtube.com/watch?v=qe713DXVF8k  que fez sucesso na trilha de uma novela global, seu primeiro disco solo, que leva o inusitado e criativo nome de  “Eu Vou Fazer Uma Macumba Pra Te Agarrar Maldito!” chegou ao primeiro lugar do chart MPB do Itunes Brasil e número um na plataforma streaming Deezer. O timbre da voz de Johnny Hooker lembra bastante o de Cássia Eller, se você fechar os olhos a imagem da saudosa cantora vem a cabeça.

https://www.youtube.com/watch?v=pgS06cVnI68

Liniker, A Mais Nova Sensação

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Liniker é a mais nova sensação da Música brasileira, basta ouvir sua voz que a gente fica mordido, alusão à sua canção “Zero” que tem fechado com chave de ouro suas apresentações. Liniker é negro, veste roupa de mulher, tem influências de soul e black music, além de uma poderosa voz, um artista de vanguarda.

Seu visual chama a atenção logo de cara, com seu corpo esguio, um bigodinho fino no melhor estilo Little Richards, também adotado por Prince, com canções autorais cheias de originalidade.

De tempos em tempos, surgem grandes ícones na música, como Amy Winehouse, por exemplo, Liniker se encaixa nessa categoria.

Liniker Barros, seu nome completo, nasceu e foi criado em Araraquara, no interior de São Paulo, em uma família de músicos, onde desde criança ouvia Nina Simone, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Etta James e Cartola, a fina flor da música brasileira e americana.

Liniker

A força da sua música é impressionante, já caiu no radar de grandes publicações, sendo citado por veículos como El País, Billboard e Rolling Stone. Tudo isso devido a boa repercussão de seu EP “Cru”, lançado em outubro de 2015, seguido de três videos postados no YouTube com mais de 1 milhão de acessos.

Liniker, que tem seu nome por causa do jogador de futebol inglês, Gary Lineker, artilheiro da Copa do Mundo de 1986, não fala de política, mas com ousadia e coragem canta sobre o amor, produto em falta nas prateleiras dos supermercados, foge do lugar comum e nos brinda com o delicioso som de sua música. Seja bem vindo Majestade!!!

 

Clip de “Zero” de Liniker:

https://www.youtube.com/watch?v=M4s3yTJCcmI

 

 

 

 

 

“Sol Invictus”- Faith No More – Resenha

 

“Sol Invictus”- Faith No More – Resenha

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O disco novo, “Sol Invictus” https://www.youtube.com/watch?v=Gix-KxxTimg lançado em maio de 2015, está ótimo. É sensacional, vale a audição, com certeza, os fãs, comprarão o álbum em qualquer formato, surfando a onda, colocamos para sua audiação para que ouça enquanto estiver estas distinhas linhas dedicadas ao Faith No More.

 
Parece que no século XXI , as bandas de Rock, como o Rock and Roll, virou aquele time de figurantes, lá no fundo, fantasiados de mortos vivos, de zumbis no seriado do Walking Dead, um grande sucesso, diga-se de passsagem, tem aqueles, que falam que os quadrinhos, originais, eram melhor, mas faz tempo que não se consegue agradar todos, nem Cristo teria conseguido tal façanha, enfim, dizem também que a unanimidade é burra, teria dito Nelson Rodrigues, um reacionário inteligente, que falta faz para a direita descerebrada, seguindo uivos e velhos gagás, enfim, Mike Patton está a anos luz dessa gentalha, como diria o Kiko.

 
Conheci a banda, em 1991, foi uma verdadeira comoção. Vieram no pacote rock in rio, encabeçado pelo Guns ´N´Roses, o auge da época, consta que tinham inveja do Nirvana, devem voltar para arrecadar uns trocados , afinal, separados, os recursos financeiros minguaram, acontece nas melhores famílias.

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Todavia, a presença cênica, de Patton, roubou o coração dos rockeiros brasileiros, amor à primeira vista, nunca perderam fãs, ao contrário, só aumentaram , a cada disco maravilhoso que gravaram, assim, com “Sol Invictus” acontece o mesmo. Com o Faith, em relação a discos novos, a máxima, mais do mesmo, funciona, de modo prático.

 

O Top 10 se inicia com a faixa título, clima épico, perfeita introdução, em um crescente, indicando que vem coisa boa por aí. Além do vocalista , justiça seja feita, o time ainda conta com Roddy Button, Mike Bordin, Billy Gould e o guitarrista Joe Anderson. Roddy, o tecladista, é o líder natural, Mike se revelou como um dos melhores do mundo, assumindo a cozinha, da Sharon, com Robert Trujillo, hoje no Metallica, na época que o Príncipe das Trevas, também conhecido como Ozzy Osbourne, fazia estragos com uma banda que ainda tinha Zakk Wilde na guitarra, demais!

 
Em seguida, vem “SuperHero“, uma canção típica dos melhores momento do FNM, os vocais, de Patton, como de Button, fazem um lance muito legal, sobrepondo uma sobre a outra, aquele peso, do baixo e bateria, aliás Mr. Gould também é uma eminência parda entre os baixistas; “Sunny Side Up” é a terceira, soa como uma nova “Evidence”, no sentido de ser mais calma, mas mesmo assim somos abençoados com os gritoa irados e aquela pitada de erudição que Roddy sempre gosta de insinuar, candita séria a hit do disco;

Dustin Rabin Photography, Faith No More, FNM, Dustin Rabin
Dustin Rabin Photography, Faith No More, FNM, Dustin Rabin

“Separion Anxiety” vem de encontro a expectativa de seus adoradores, a voz sussurada, o peso, do jeito que só eles fazem, o timbre do baixo se destaca, como sempre, o refrão já está assimilado, fugindo do comum, como é a praxe da banda; o trabalho das seis cordas também chamarão atenção dos apreciadores; “Cone Of Shane”, a próxima, começa com um dedilhado, gótico, de guitarra, em um crescente, que me fez lembrar de Bowie, com certeza um ícone que fez a cabeça da rapaziada, caso contrário, não desfaçamos o sonho da criança; “Rise of the Fall“, permite respirar, uma levada aparentemente mais tranquila, os teclados, como sempre, nos trazem uma bela melodia, as vozes, a guitarra , a pegada do baixo e bateria, isso, realmente é Faith No More, muito bom, mais!; “Black Friday” é bem divertida, parece música de festinha de criança, da família Adams, para se entender melhor;

 
Faltava no repertório do FNM uma música chamada “Motherfucker”, é a oitava. Na sequência vem “Matador” que já vinha sendo apresentada ao vivo, candidata a se tornar clássica, uma bela introdução de teclados, chega a lembrar uma ópera;Roddy gosta de passar esse clima, uma textura, que ajudar a dar um clima original ao som da banda. Para fechar, com chave de ouro, “From The Dead”. Excelente! Tudo de Bom!!!

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AND ONE – Clássico do Synthpop Alemão!!!

Steve Naghavi
Steve Naghavi

AND ONE é uma banda alemã de Synthpop. Steve Naghavi fundou em 1989, juntamente com Chris Ruiz. Possuem uma forte influencia de DEPECHE MODE, algo que se percebe nas primeiras movimentações, utilizando a mesma linha de frente, dois teclados e um beatbox.

Ao longo do tempo, com alterações de integrantes, tendo , sempre à frente,  Steve Naghavi, lançaram 14 discos.

São um clássico do gênero, um som grave, dançante, vocais fortes, teclados possantes, tem um ar sombrio, passando um clima a la Darth Vader, sinistro, mas com aquela batida, sincopada, que faz a pista bombar, o apelo à balançar o esqueleto, no embalo do ritmo, se torna irresistível, um som gostoso de se dançar.

Segue abaixo, um link, para o Youtube, do clip de “U Boot Krieg in Ost Berlin”, que passa uma estética sci-fi retrô; segundo, este blogueiro, em sua concepção de cultura pop musical,uma boa amostra do potencial do AND ONE

https://www.youtube.com/watch?v=HwDWKitdO0c

 

COMICZZZT! ROCK E QUADRINHOS: POSSIBILIDADES DE INTERFACE

COMICZZZT!
ROCK E QUADRINHOS: POSSIBILIDADES DE INTERFACE

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É possível a interface entre Rock e Quadrinhos? Quais foram e no que resultaram estas tentativas de interface? Existe HQ musical e música quadrinística? Para enfrentar estas questões, COMICZZZT! usa e abusa da Contracultura, capas de disco, Tubarões Voadores e todo o processo criativo por trás de Música para Antropomorfos, antológico disco-livro de Fabio Zimbres e Mechanics.

Venha tomar uma Heineken gelada e descobrir porque rock e quadrinhos andam juntos há décadas!