“Mundo Virtual”- Clique Enter para Jogar!”

Mundo Virtual- Clique Enter para Jogar!” é um romance de ficção de Carlos Pompeu (Boris de Pedra) lançado na versão E-book, disponível no site da Amazon, estando participando do Prêmio Kindle de Literatura. Trata-se de uma narrativa sobre hackers, crimes virtuais, além de outras histórias. Toda a ação é intermediada, ou sugerida, por meio de
computadores, smartphones, no rastro dos avanços tecnológicos que, mais do que nunca, fazem parte do nosso cotidiano.

 

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https://www.amazon.com.br/Mundo-Virtual-Clique-Enter-Jogar-ebook/dp/B01LW2GNTN/ref=sr_1_1?s=digital-text&ie=UTF8&qid=1473427071&sr=1-1&keywords=mundo+virtual+carlos+pompeu

Na trama, de “Mundo Virtual- Clique Enter para Jogar!”, a investigadora, do departamento de crimes virtuais, da polícia, Patrícia Lessa, está na cola do perigoso hacker Klaus Caos que planeja dar um golpe em uma fábrica de videogames, onde em uma conspiração,Téo Moretti, especialista em segurança digital, acaba se envolvendo, pois sua filha adolescente,em crise de identidade, se envolve emocionalmente com Klaus Caos pela internet.

“MUNDO VIRTUAL – Clique Enter para Jogar” é um romance de ficção, cheio de histórias, que tem sua trama acontecendo nos dias atuais. Aliás um reflexo do mundo em que vivemos, o mundo das relações virtuais. Uma rede de informação que, às vezes , é uma terra sem lei para os crackers, os hackers do mal. Mas, uma sensual e inteligente agente de polícia, Patrícia Lessa, está na cola dos piratas virtuais.

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“Crítica Literária”

Já fazia um tempo que não escrevia nada para o meu blog, não tinha nenhum assunto que me inspirasse, então comecei a dar uma olhada no Facebook, esbarrei no escritor Max Mallmann, um post onde mencionava sobre uma “crítica literária” de um livro escrito e assinado supostamente por um pseudônimo.

Tudo vale a pena se a alma não é pequena, frase de Fernando Pessoa, que me veio na cabeça, aquilo me chamou atenção.

Já fui lendo os comentários e dando minhas opiniões, ainda nem tinha lido a matéria. O livro seria sobre uma trama policial, talvez, o fato, que a resenha, que não era uma resenha, mas uma espécie de acerto de contas, pois o autor da crítica suprimia a história em si e sustentava ser a identidade do escritor seu maior mistério.

Logo, notei que era na Folha   http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/05/1775409-autor-se-esconde-sob-pseudonimo-feminino-em-trama-policial-cliche.shtml bom , depois do japonês Kim ter virado colunista, tirando um pouco da credibilidade do jornal, em minha opinião, fiquei meio cabreiro, seria tudo isso uma armação para fazer o marketing de um livro que passaria batido, poderia ser, foi o que pensei.

Sinceramente, se não fosse o Max nem teria parado para descobrir que o tal livro chama :”Esta Terra Selvagem”, de Isabel Mostaukas, laçado pela Cia das Letras.
Talvez o nome que assinasse a crítica também fosse, Fake, fui lá,  no Google, na versão digital só tem o nome e menciona ser um texto avulso, mas o Adriano existia mesmo, até postei o currículo na rede, do professor, teve quem questionou, respondi prometendo um post no meu blog.

Pois então, cheguei a pensar que fosse o Max Mallmann, o autor, de “As Mil Mortes de César” http://zh.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/noticia/2014/05/as-mil-mortes-de-cesar-e-o-novo-livro-de-max-mallmann-4505921.html  , lançado pela Rocco,  que Isabel fosse seu outro nome; mas li outro comentário, seu, do Max,  logo imaginei que não fosse, no entanto, o professor Adriano era real, mas seu texto não batia com seu perfil acadêmico, pelo mau humor, diga-se de passagem.

Isso porque, como resenhista, sei que existem atalhos, para comentar um livro, que lemos e não gostamos, fez isso, mas deixou escapar de que não deve ter gostado da trama, enfim, acho que foi isso que chamou atenção. Se fosse mesmo planejado talvez não ficasse tão bom.

Ficou parecendo um jogo literário daqueles que o Fernando Pessoa, de vez em quando, gostava de fazer, com a audiência, como aquele episódio da Boca do Inferno que colocou a Scotland Yard  para investigar o suposto suicídio do ocultista Aliester Crowley. Talvez fosse muito “teoria da conspiração”.

Também pudera, Max Mallmann é um escritor, talvez fizesse sentido a tese, fosse um caso de ficção explícita, fui lendo, comentando, pesquisando e até encontrei a sinopse do livro que foi omitida no texto da Folha. As coisas começaram a fazer sentido.

Em todo caso, segue abaixo link para a sinopse de ”Esta Terra Selvagem”, de Isabel Mostaukas, lançado pela Cia das Letrashttp://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13952

 

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O Segredo para ser cultuado na internet ou as Peripécias de um Blogger

“SE POSTO, LOGO EXISTO”

Descartes Repaginado!

Para ser cultuado na internet basta ter o maior número de acessos possíveis, o resto é lenda. Esse relato trata das peripécias de um blogueiro ao constatar a verdade sobre o ciberespaço, o nosso prosaico e cotidiano mundo virtual.

Não basta postar, mas se não posto, logo não existo, essa é a máxima do blogger, descartando a máxima do “penso, logo existo” de Descartes, com a mais bela fina flor da ironia, o bom humor é essencial, além disso, faz bem para a saúde mental, portanto, por tabela, a saúde do corpo físico também, arriscaria do espiritual também.

Enfim, a questão de posicionamento de imagem sobre uma mídia, apesar das mudanças de paradigmas, continua com a mesma lógica.

A visibilidade da imagem, quanto maior seu alcance, maior audiência. Temos, então, em tese, uma ditadura da audiência, a quantidade, por ser maioria, supera a qualidade, que por sua vez, não pode ser quantificada, devido a sua natureza, por possuir uma essência que lhe torna virtuosa.

A qualidade pode ser lapidada na produção de conteúdo que nada de braçada em um mar de diversidades culturais. A liberdade de expressão, que ocorre na internet, permite a livre circulação de ideias, o que se torna um terreno fértil para colhermos bons frutos.

Portanto, a bordo dessa filosofia, seguindo esses ideais, me pautei como um blogueiro do cotidiano, do ciberespaço do cidadão comum, em busca de um mundo melhor, nem que seja por meio de uma informação de forma virtual. Aliás, esse é o veículo, não importa mais o nome do suporte, o que importa é a comunicação sendo feita.

Ao mesmo tempo, apesar da dinâmica agitada, do tudo ao mesmo tempo agora, tem o aspecto bucólico, como a mensagem colocada em uma garrafa pelo naufrago perdido na ilha deserta. Nunca se sabe se sua mensagem será lida.

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O “Unicórnio” – Novo Conto de Boris de Pedra

Unicornio

Boris de Pedra, o escritor blogueiro, do Tecnocibernético, conta a história do “Unicórnio http://unicorniodeboris.blogspot.com.br/2016/04/unicornio.html , um animal mitológico, uma ficção, no formato CONTO, em mais um blog literário.

A Narrativa fantástica se passa em um futuro próximo, com humor ácido, onde ocorre um roubo de um disco de vinil, uma preciosidade.

Da qual contém “Unicorn” https://www.youtube.com/watch?v=J-3FwDJN9-s , música que MC Moon, um famoso Rapper, usou de base para uma nova track.

Então, entra em cena Post Punk Joe, o investigador, que saca bastante sobre novas tendências musicais. O disco de Dizzy Gillespie, “Free Ride”, pertence ao famoso MC Moon, cantor de Rap, que foi roubado pelo invejoso DJ Larápio que pretende, voltar a bombar na pista,  fazendo um Remix com a track.

Leia o Conto acessando o link abaixo:

http://unicorniodeboris.blogspot.com.br/2016/04/unicornio.html

 

 

A Estrada dos Tijolos Amarelos

CRÔNICAS DE BÓRIS, O VERMELHO

A Estrada dos Tijolos Amarelos.

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Pessoas que têm ideias acabam incomodando por fugirem do lugar comum, mais do mesmo, como cantou a Legião Urbana, do saudoso, estimado e sábio filósofo da juventude, Renato Russo, vicia e tapa a visão do sol com uma peneira, não é à tóa que a cor da pílula, para ficar na ilusão da Matrix, é azul, como o viagra, um estimulante sexual, que garante ao homem velho, machista ou sem ereção uma trepada, provavelmente, lhe proporcionará prazer, mas nunca lhe trará amor, portanto, um ledo engano, pois tudo o que você precisa é amor, já cantavam os BEATLES; aqueles que acusam, as pessoas com idéias, sinalizam, na busca do diálogo, os desvios, aparentes, às vezes são tidos como desmancha prazer, mas não deixemos nos levar por essa conversa fiada, querem apenas baixar o nível, para se sentirem mais à vontade, o porta voz , dos conservadores à direita do progresso, em um constante movimento retrógado, falacioso e descerebrado; é sempre inteligente, como um dos mais famosos personagem da Bíblia, Satanás, mas esse interlocutor, um comunicador, na verdade é apenas um mau caráter; em contrapartida, temos argumentos, assim utilizaremos destes, para corrigir o rumo da conversa.

 

Voltando ao meu ofício, de contador de histórias, busquei me aprofundar no sentimento oculto por trás da emoção que sempre vem junto com a narrativa. O mundo mágico dos contos de fadas que nos introduzem como crianças, indefesas, protegidas, algumas não, em um mundo sem graça, violento, cheio de maldade e corrupção, acredito que se não fosse o lúdico, cresceríamos como demônios selvagens que fazem do mundo um verdadeiro inferno astral; é roubo, tiroteio na esquina, político rico, corrupto deixando o povo na miséria, uma coisa ruim, nefasta, sabe, é um milagre, que não tenhamos nos tornado, em nossa maioria, um reflexo disso, portanto, é revolucionário, acreditar em outra hipótese, sim, de um mundo melhor, sou rebelde, eu creio, nós podemos, vamos ensinar História da Arte, eis as ferramentas para o combate, vamos incorporar, racionalizar e sentimentalizar essa ideia, não cabe mistificar, é mais simples, basta passar a ideia, da Magia, da Arte, do Amor, pra frente.
Não temos que jogar pedras, mas talvez fosse mais prático, ao invés de jogá-las, juntá-las, para construirmos um castelo. E não importa se ficará suspenso no ar, isso é um detalhe, para a segunda fase. Pode aparentar ser uma ideia boba, infantil, mas perceba, mesmo que o raciocínio leve ao pensamento de uma criança, perceba, a pureza, um mar de possibilidades que surgem para que encontremos um caminho , o conhecimento pavimentará a nossa estrada dos tijolos amarelos.

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A Origem do Computador por Carlos Pompeu

 

A Origem do Computador

por Carlos Pompeu

 

Vivemos em um tempo onde já é possível a discussão sobre a fusão do homem com a máquina. Mas onde foi que tudo começou? Antes do computador já existia há 5000 anos, um dispositivo mecânico que servia para registros para facilitar as relações de comércio: somar e subtrair. No caso, estamos falando do ábaco.

 

Na Renascença, na idade média, surgiu uma nova ideia , de Leonardo da Vinci, sobre adição mecânica. No século seguinte, Blaise Pascal, filósofo e matemático francês, inventou e construiu a primeira adição mecânica que foi chamada de Pascalina.

Apesar da inovação, a Pascalina, foi um fracasso financeiro. Então, já no século XIX, tivemos Charles Babbage que pode ser considerado como o visionário que possibilitou o que viria a ser o computador. Babbage criou uma espécie de “motor analítico” que podia somar, subtrair, multiplicar e dividir.

 

Charles Babbage

No entanto, Charles Babbage, viveu em uma época onde não havia a tecnologia suficiente para colocar isto em prática. Em todo caso, Babbage, atendeu uma sugestão de Lady Augusta Ada Lovelace que sugeriu à Babbage utilizar o conceito de cartão perfurado, o tear, do francês Joseph Marie Jackard em sua máquina analítica. Por isso, Lady Lovelace, é considerada a primeira programadora de computadores do mundo.

 

Lady Lovelace

Em 1890, o estatístico Herman Hollerit utilizou essa experiência de cartões perfurados para realizar um censo. Assim teve início o tratamento automatizado dos dados. Hollerit fundou a Tabulating Machine Company, a primeira empresa do ramo.

 Mas foi o matemático e físico da Universidade de Iowa, John Vincent Atanasoff, que desenvolveu, em 1937, o primeiro computador eletrônico digital https://tecnocibernetico.wordpress.com/2011/05/04/o-primeiro-computador-por-carlos-pompeu/ .

Os primeiros autores da Ficção Científica Brasileira por Carlos Pompeu

 

Os primeiros autores da Ficção Científica Brasileira
por Carlos Pompeu
Jeronymo Monteiro

 No seleto e sofisticado clube, da Ficção Científica escrita no Brasil https://tecnocibernetico.wordpress.com/2011/05/02/a-ficcao-cientifica-no-brasil-por-carlos-pompeu  , estavam inscritos os nomes de Jeronymo Monteiro(1908/1970) e Berilo Alves(1899/1974). Ambos jornalistas. Monteiro pode ser considerado o primeiro especialista nesta nova tendência.

 Um homem comprometido com seu tempo por laços idealistas e arroubos criativos e empreendedores no meio cultural tupiniquim que abria as portas para o cosmopolitismo que viria a seguir. Para ilustrar estas palavras cito que foi o mesmo o idealizador de “As Aventuras de Dick Peter”, uma das pioneiras séries radiofônicas veiculadas pela Rádio Difusora de São Paulo,que tempos depois passaria a ser conhecida como Rádio Tupi, no distante ano de 1937 que segundo os livros de História oficial também marca o início do Estado Novo de Getúlio Vargas. 

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As circusntâncias políticas mudaram, assim como o posicionamento ideológico de vários atores políticos. Então, A União Soviética de Stalin se afastou dos antigos aliados e passamos a viver o período glacial da Guerra Fria, marcado pelo anticomunismo exarcebado e pela proliferação de ditaduras militares na América Latina patrocinada pelo “imperialismo” do Tio Sam. Naquela época, Jeronymo Monteiro, na década de 1950, trabalhava na Editora Abril. Coube ao arrojado escritor e jornalista o cargo de primeiro editor da revista do astro do desenho animado conhecido como Pato Donald.

Além de traduzir para o português as histórias em quadrinhos da Disney, também inventou os nomes brasileiros de ilustres personagem do elenco como, por exemplo, Tio Patinhas e dos sobrinhos do carismático e mau humorado pato que a partir de então passaram a ser conhecido como Huguinho , Zezinho e Luisinho. Curioso é o fato que sua obra autoral foi publicada antes ou depois desta sua incursão pelo mundo infantil. Antes tivemos “Três Meses no Século XXI” e “A Cidade Perdida”, na década de 40, e posteriormente “Fuga Para Parte Alguma” e “Os Visitantes do Espaço”. 
 

“O DNA da Ficção Científica” por Carlos Pompeu

O Código Genético da Ficção Científica

O gênero literário conhecido como Ficção Científica surgiu no final do século XIX  com os romances de Jules Verne. https://tecnocibernetico.wordpress.com/2011/03/31/jules-verne-o-pai-da-ficcao-cientifica/ Também está correto afirmar que a obra de H.G. Wells também deve receber os créditos como sendo um de seus precursores. Este tipo de ficção só se tornou possível devido aos avanços tecnológicos, o início da ascensão da ciência moderna, termo que envolveria a astronomia e a física, que mudou definitivamente o modo de vida das pessoas e de todo o mundo.

 Entre tais avanços podemos citar a eletricidade, os meios de comunicação que estavam surgindo como o rádio e o cinema. Além do processo de industrialização da sociedade, o aparecimento dos automóveis e uma nova perspectiva econômica com o consumo de massa. Enfim, o amanhecer de um admirável mundo novo que se desenhava para a humanidade.

 O nome Ficção Científica surge do termo em inglês Science Fiction que é cunhado por Hugo Gernsback e significaria “cientificação”. Em 1926, Hugo fundou a revista “Amazing Stories” , voltada exclusivamente para este tipo de histórias peculiares.

No entanto, alguns setores literários não o consideravam como sendo Literatura. Prefiriam rotular como uma derivação de sensacionalismo. A partir de 1937 as coisas mudam um pouco com

Hugo Gernsback

 a presença de John W. Campbell, um editor exigente, que passa a trabalhar na revista “Astoudin Science Fiction” e os rumos se modificaram. Assim, a FC ganhou a classificação de ficção séria com a publicação de contos e novelas de Isaac Asimov, Arthur C. Clarke e Robert A.Heinlen.

Ficção – “NYX – A MAGIA DA NOITE” Segunda Parte “O SEGREDO DO ALQUIMISTA” (Capítulo X – “Rituais de Sangue”)

Rituais de Sangue

Lucíolo atendeu alguém que se passava por Augustus Darvell, o vampiro
idealizado por lord Byron. Já lord Ruthven, saído diretamente das
páginas de Polidori, pedia que enchessem sua taça de vinho. Beatriz
Boulevard não atendia mais as chamadas. As ligações insistiam em cair
na caixa de mensagens.

O investigador Dante Virgílio ficou assustado. Não queria acreditar em
algo como uma seita de vampiros. Talvez influenciado pela conversa com
a repórter passou a ter medo.

Também não gostaria de admitir tal
sentimento. Então, passou a suspeitar que pudesse estar em um covil .
Entre as serpentes. Ainda não havia nenhum indício. Mas sua imaginação
passou a sinalizar esta direção. Sentiu falta do seu ceticismo. E se o
limbo estivesse mesmo abarrotado de vampiros?

Em algum lugar próximo ao palco Blanche Richards sentia compaixão ao
ouvir o relato trágico de Udolfo. Ele era filho de Devandra, a menina
que havia sido exorcizada pelo Padre Doveque. O mesmo que o
amaldiçoou.

Devandra, dez anos após o exorcismo, se casou com
Vladislaus, um magnata das comunicações. Tanto Blanche que não nutria
muita simpatia pelo padre quanto o mesmo indiretamente trabalhavam nas
suas empresas.

Apesar de Devandra ser casada com o arquiduque
Vladislaus, Udolfo não era seu filho. Por isso viveu afastado de sua
mãe. Devido a isso teve uma relação conturbada com a mesma que de uma
certa forma influenciou no seu fim trágico.

Em meio a festa que acontecia no Limbo. Sendo que , a qualquer
momento, poderia haver uma nova aparição do Noite Macabra no palco do
inferninho. Dante Virgílo já havia perdido seu senso comum. Relendo
uma das mensagens de Beatriz ficou ainda mais assustado.
Emocionalmente desequilibrado. Acabou esbarrando em um sujeito que se
vestia como Mike Phone, o vocalista vampiro.

No entanto, tratava-se do
Garoto da Meia Noite. O menino era inofensivo, mas sua aparência
despertou a atenção de Mike. O vampiro sabia que não apareceria em
fotos, assim como não teria o seu reflexo em um espelho. Eram ossos do
ofício.

Portanto, por esta sua característica, não teria como aparecer em um
videoclipe. O veículo de divulgação de sua banda. Tempos de mídias
eletrônicas. TV, rádio e Internet. Tinha que utilizar estes recursos
para propagar sua mensagem. Observou que o biotipo do garoto se
enquadrava nos seus planos. Ele o representaria no video. O Garoto da
Meia Noite seria o seu dublê.  Agora Mike Phone teria uma imagem.

As lâmias, Lascívia e Vênus, dançavam, ora se abraçando, ora se
beijando, na pista. Enquanto isso , Veruska jogava charme no
concorrido balcão de Lucíolo. Melquíades se aproximou das lâmias com a
intenção, literal, de atacá-las.

Elas trocaram olhares maliciosos e
soltaram uns risinhos cínicos uma para a outra. Além de sentirem o
cheiro de sangue que estava impregnado no açougueiro.

Dante passou tropeçando entre eles. Ainda estava com seu celular e
buscando informações. Abriu uma mensagem que até então ainda não havia
lido. Não vá ao Limbo. Era isso mesmo que estava digitado na pequena
tela do aparelho. Em seguida apareceu uma sequência com três pontos de
interrogação. Então, para seu espanto, surgiu a palavra vampiros e
seguida por três pontos de exclamação. Tentou ser frio e racional.
Entrei em uma enrascada! Foi isso que pensou.

No pior das hipótese ainda poderia pedir por socorro por meio de seu
celular. Tinha crédito o suficiente. Pelo menos isso. Mas iria ligar
para quem? Poderiam achar que se tratava de trote.

Passou pela sua
cabeça ligar para o Padre Doveque. Logo desistiu. Não iria incomodá-lo
naquela hora para falar sobre vampiros. Ainda mais que pensaria que se
tratava de uma brincadeira de mau gosto.

_ Você está querendo insinuar
que Vladislaus é um vampiro?

 

O Padre Doveque não gostava dessas
insinuações. Sabia que conversas desta natureza faziam injustiça À um
homem dedicado a filantropia. Isso talvez fosse por causa da forma de
gerenciar seus negócios. Mas isso era uma consequência do capitalismo
selvagem. definitivamente, não gostava de falar sobre estes assuntos.

Entretanto, existe sempre um fundo de verdade nos boatos. Às vezes
não. Muitas vezes eram mentiras deslavadas. Fruto da desinformação.
Coisa de quem não tem nada melhor a fazer do que tentar desestabilizar
os alicerces de uma sociedade sedimentada em valores e costumes. Uma
sociedade decadente e corrompida que escondia sua sujeira embaixo dos
tapetes. Para esconder o verdadeiro mal. Sendo que neste caso havia
uma certeza.

O boato servia para camuflar a certeza de que o
arquiduque era não apenas um vampiro, mas o velho aristocrata era o
líder do conselho de anciãos da ordem dos vampiros. Cabia a ele, como
a autoridade máxima, comandar os rituais de sague. E foi em um deles
que Vladislaus ordenou que Miguel Dragão invadisse a casa do
alquimista Nicolas Flamel.

Apesar de Miguel Dragão em sua investida ter conquisto o elixir da
longa vida que foi bastante útil para a disseminação do mal, ainda
faltava o mais importante. Vladislaus ainda aguardava poelo
Necrominicon.

Com este livro poderia invocar a presença de Eris para
que implantasse seu reino sobre a Terra. A deusa surgiria juntamente
com a estrela sírius que ocuparia o lugar do sol e a partir de então o
mundo viveria uma eterna escuridão.

A Nova Era da Informação

Julian Assange revela a verdade para o mundo

Acredito que muitas pessoas e até mesmo jornalistas um dia, em algum lugar, conversando com seus botões, de bobeira mesmo, já tiveram uma sinapse, talvez um pensamento de mudar o mundo. Isso é um fato. Mas quantos colocaram isso em prática? Talvez alguns. Mas quantos causaram um rebuliço digital que vazou para o mundo real?

Atualmente, podemos citar Julian Assange, que é por sua vez, o criador e editor do site mais polêmico da história da humanidade( por acaso, caro leitor, conhece outro?). É claro que estamos falando do WikiLeaks, que literalmente, sem sombras de dúvidas, virou a manchete dos principais jornais e de mídias diversas do planeta Terra.

 

Na capa da Forbes

Julian Paul Assange, este é seu nome completo, nasceu em Quennsland, na Australia. Segundo consta, isso ocorreu há 39 anos. Poderíamos definí-lo como sendo um Hacker? O mais famoso do mundo? Até pouco tempo, no mês passado, a façanha pertencia à Kevin Mitnick. Alguém se lembra do movimento “Free Kevin”?

No entanto, a presença de Julian Assange, e seu WikiLeaks, é muito mais cinematográfico, misterioso e perigoso do que qualquer outro. Pelo menos, é assim que o Big Business enxerga suas ações no jogo de cartas marcadas do sistema. “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”.Enfim, seria a pedra que Drumond falou, pela poesia, que estaria no meio do caminho?